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Honda lança o
City, sedã derivado do
Fit. Os preços partem de R$ 56.210 e podem chegar a R$ 71.095. O
City é o terceiro automóvel a ser produzido na fábrica de
Sumaré (SP), depois do
Civic e do
Fit. Chega em três versões de acabamento. A mais em conta, LX, custa R$ 56.210 com câmbio manual e R$ 60.010 com câmbio automático. A versão intermediária, EX, sai por R$ 61.650 (manual) e R$ 65.450 (automático). A topo de linha, EXL, custa R$ 65.375 (manual) e R$ 71.095 (automática).
A motorização é uma só: o
City vem com um 1.5 i-VTEC de 16 vávulas e 116 cavalos (álcool), o mesmo que equipa o
Fit topo de linha. Na versão LX, o sedã de 4,4 metros de comprimento e linhas modernas vem com rodas aro 15, freio traseiro a tambor e sem ABS. Além disso, o ar-condicionado é analógico. Nas demais versões, o ar é digital, as rodas são aro 16, o ABS é de série e as quatro rodas têm freios a disco. A topo de linha traz ainda faróis de neblina e borboletas no volante para trocas de marcha manuais, no caso do modelo equipado com transmissão automática.
Andando, o sedã mostrou agilidade tanto com transmissão manual como com câmbio automático. Ambos têm cinco marchas (como no
Fit). O modelo manual tem alavanca curta e engates precisos. Como era de esperar, mostrou maior agilidade nas acelerações. A versão automática sacrifica um pouco do desempenho em troca do conforto. As relações de marcha estão bem escalonadas em ambos os modelos.
A dirigibilidade é um dos pontos fortes do carro, que tem direção elétrica e coluna de direção ajustável em altura e profundidade de série. O volante é o mesmo do
Fit. O espaço no banco de trás é bom, resultado do entre-eixos de 2,55 m, ou 5 cm a mais que no
Fit. O modelo ainda traz um inédito porta-objetos sob o banco traseiro. Outro trunfo do carro está no porta-malas de 506 litros (número oficial), maior que o do
Civic.
O design é agressivo por fora, com linhas retas e quinas vivas. Lembra um pouco o estilo do
BMW Série 3, especialmente nas lanternas traseiras e na linha de cintura lateral, que tem um forte vinco na lataria. O painel, por outro lado, é bem mais conservador que o do
Fit (e muito menos que o do
Civic). Aliás, há pouca chance de o novo sedã fazer concorrência interna com o
Civic. O
City tem 15 cm a menos de entre-eixos (menor espaço interno), 24 cv a menos no motor (116 cv, ante 140 cv do
Civic) e interior bem mais sóbrio, principalmente por causa do painel digital do irmão maior.
A julgar pelo preço definido pela
Honda, a empresa pretende posicionar seu mais novo produto acima do
Polo e do
Línea – e obviamente abaixo do
Civic e do
Corolla.
A edição de agosto da revista
Autoesporte traz um teste comparativo entre o
City EXL automático, o
Línea 1.9 Dualogic e o
Polo 1.6 Comfortline, modelo que acaba de ganhar câmbio automatizado. Além disso, há também um teste com o
City mais barato, o LX com câmbio manual.
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